Data de Publicação: 19 de Maio de 2015
Por Waneska Cipriano
“Ontem recebi denúncias na área cultural. As bandas e artistas locais têm seus cachês congelados há anos para participação em eventos como Forró Caju. Enquanto bandas de fora recebem R$ 200 mil para tocar em Sergipe, um trio pé de serra local, por exemplo, luta para receber R$ 10 mil, isso é justo?”, relata Aribé.
Como se não bastasse tamanho desrespeito, conforme o parlamentar, os artistas de fora são pagos antecipadamente ou no momento do show, enquanto a prata da casa demora meses para receber o cachê. “A administração municipal tem feito uma má distribuição dos recursos também na área cultural. Eu quero que alguém da Prefeitura de Aracaju venha aqui na Câmara me corrigir e apresentar números. A gestão municipal não apresentou nenhum valor até agora. É mais um absurdo”, desafia o vereador.
Lucas Aribé lembrou que alguns artistas sergipanos tiveram até que fazer uma manifestação para conseguir receber os cachês. “Nossos sanfoneiros tiveram que vir a esta Casa pedir para que a administração pagasse os cachês. As nossas quadrilhas juninas são tratadas do mesmo modo. Tudo aumenta e o cachê do artista sergipano é o mesmo? Vamos fazer uma conta agora: mais de 70% das atrações do Forró Caju são artistas sergipanos, mas o orçamento para esta porcentagem não chega nem à metade. Como isso é possível? Valores exorbitantes aos artistas de fora, claro. Repito: Quero que alguém da Prefeitura me corrija e apresente finalmente nesta Casa os valores que são pagos no Forró Caju”, denuncia Aribé.
Foto: Acrisio Siqueira