Data de Publicação: 12 de Dezembro de 2014
O vereador do PSB, Lucas Aribé, ocupou a Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju nesta quinta-feira, 11, para criticar a lentidão nos trabalhos legislativos deste ano, enfatizou o Dia Internacional dos Direitos Humanos e a presença de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
"Vamos nos estender por mais dois dias em virtude dos atrasos que aconteceram ao longo deste ano, como já falei aqui. Muitas vezes não tivemos quórum de votação e agora precisamos analisar agora", disse Aribé.
O parlamentar destacou o evento realizado no dia 10, na Praça Olímpio Campos, pela Secretaria Municipal de Defesa Social e Cidadania alusivo à data comemorativa aos Direitos Humanos. "Discutimos sobre o tema, ouvimos as comunidades, distribuímos a cartilha do Aracaju Acessível, debatemos com as entidades envolvidas com o tema, inclusive com a secretária Georlize Teles. E o que a gente percebe? Que este dia precisa ser lembrado ainda durante muito tempo", enfatizou.
Para Lucas, a sociedade ainda confunde direitos humanos e direito de bandido e isso acaba sendo distorcido. "Precisamos é saber qual papel cada a gente social desempenha: comunidade, poder público, imprensa. As pessoas exageram muitas vezes e esquecem o princípio da dignidade da pessoa humana. Quais as políticas públicas desenvolvidas no âmbito municipal, estadual, federal? É isso que precisamos cobrar", afirmou.
"Datas como essa existem para que a comunidade faça uma reflexão, para que continuemos lutar por esses direitos. Entretanto, é preciso trabalhar para eliminar essas datas. Será que isso é um sonho ou utopia? Pegando a fala de Georlize, como o mundo seria melhore sem essa violência. Como Lucimara Passos disse aqui, a cada quatro minutos uma mulher é violentada. É um absurdo e é preciso fazer muito mais. Segurança é direito do cidadão", disse.
Fórum Estadual
Lucas Aribé havia participado pouco tempo antes da sessão do Fórum Estadual em Defesa da Inserção de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho realizado pela Secretaria Regional do Trabalho com apoio do vereador. "O debate é importante e extenso. É preciso saber a realidade das pessoas com deficiência no mercado de trabalho para se discutir diante disto. Por exemplo, nós temos 400 empresas que devem ofertar, para cumprir a lei de cotas, vagas para pessoas com deficiência. São sete mil vagas no total e cerca de três mil ocupadas. É um número que vale a reflexão", explicou.