Data de Publicação: 13 de Novembro de 2014
Nesta quinta-feira, 13, o vereador Lucas Aribé (PSB) ocupou a Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) para reforçar a campanha encabeçada, em Sergipe, pela Associaçãoo dos Voluntários a Serviço da Oncologia em Sergipe (Avosos) do Novembro Dourado, que visa a luta contra o câncer infantojuvenil. "Trago o Novembro Dourado para esta Casa e peço atenção para a importante campanha. A estimativa da incidência de câncer em crianças e jovens é de 11.840 casos no país todo em 2014. No Nordeste, cerca de 2700 casos e, em Sergipe, os números da Avosos já apontam 55 casos. Número alto e preocupante, por isso, precisamos nos somar".
Foto de Lucas na Tribuna. Ele aparece entre o centro e o canto esquerdo da foto e segura, com a mão direita, o botton do novembro dourado que está no seu terno. Ele veste terno e blusa de cor chumbo e
O câncer inafantojuvenil encontra outra grande barreira que é a descoberta tardia da doença, o que acaba dificultando o tratamento. "É de difícil de diagnóstico, principalmente nas crianças que tendem a não externar o que está sentindo. Portanto, ter atenção e procurar ajuda de especialistas são questões fundamentais para o sucesso no tratamento e para a cura. Peço aos pais e familiares que estão me ouvindo neste momento que fiquem atentos e vamos combater essa doença. Não podemos fingir que não existe", destacou.
O Novembro Dourado foi instituído em 2008, se dá pela da de comemoração ao combate a este câncer e se soma as demais programação como o Outubro Rosa e o Novembro Azul. "Em 23 de novembro comemora-se o Dia de Combate ao Câncer Infantojuvenil e, durante todo este mês, vamos acompanhar as ações da Avosos. A vasta programação termina no dia 30 com uma corrida", afirmou. Mais informações no site www.avosos.org.br
Central de Intérpretes da Libras
O vereador aproveitou o tempo do Grande Expediente para relatar o acompanhamento que vem fazendo em relação à Central de Intérpretes da Libras. Lucas explicou do que se trata e falou da reunião que teve na Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Cidadania com o secretário Antonio Bittencourt. "Essa Central vem promover a acessibilidade para as pessoas com deficiência auditiva. Através do intérprete, que pode ser presencial ou pela web, os surdos poderão ter atendimento em espaços públicos em que não existam pessoas que entendam Libras. Vai possibilitar a comunicação da pessoa surda com o ouvinte, dando o direito de ser atendido como qualquer cidadão", disse.
Lucas lembrou a dificuldade encontrada em situações importantes como uma consulta médica."É complicado se deparar com um profissional, como o médico, por exemplo, que não entenda Libras. Como esta pessoa será atendida e diagnosticada da maneira correta?", ressaltou.
Aribé reforçou a necessidade de colocá-la em prática da forma correta e de como está cobrando para que isso seja realizado. "A Central chega em boa hora. Já existe a estrutura: local, carro e equipamentos, e os profissionais em processo de contratação. Cobramos ao secretário Bittencourt, mas nos mostramos como apoiadores para o que for preciso", enfatizou.
Falta de acessibilidade na CMA
Ao final do seu discurso, Lucas Aribé voltou a cobrar uma melhor postura da CMA em relação à acessibilidade, relatando o fato ocorrido na sessão da última quarta-feira, 11. "Não sei até quando vou precisar lembrar de coisas básicas nesta Casa. Ontem, na bonita sessão que tivemos em homenagem a Déda com o prêmio de poesia intitulado com seu nome, tive que pedir que alguém providenciasse a leitura das poesias vencedoras que estavam expostas no telão para os videntes acompanharem. Sinceramente, após quase dois anos de mandato, não tenho como aceitar. Canso, mas não desisto de dizer aqui: é preciso respeitar a pessoa com deficiência que está nesta Casa. Não falo mais de lembrar, falo de respeito mesmo. Preciso do apoio de todos os meus pares nesta luta e peço que esta Casa mostre compromisso com acessibilidade. É inadmissível que eu tenha que lembrar de ler o que está na tela. Não preciso pedir mais. Até quando isso vai acontecer? Deixo aqui, mais uma vez, minha revolta e indignação", afirmou.
Foto: César de Oliveira/CMA