Data de Publicação: 06 de Agosto de 2014
Uma das propostas de campanha do atual prefeito João Alves Filho (DEM) no âmbito da mobilidade urbana foi a implantação do BRT (Bus Rapid Transit), em tradução literal: Transporte Rápido por Ônibus, que consiste em um sistema de transporte coletivo de passageiros que proporciona mobilidade urbana rápida. Foi sobre esse tema que o vereador de Aracaju, Lucas Aribé (PSB), falou na Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) na manhã desta quarta-feira, dia 6.
Aribé relatou a audiência pública sobre mobilidade urbana que participou no dia 25 de julho na Universidade Tiradentes. Ele fez parte do grupo que discutiu o BRT e se mostrou extremamente preocupado com o que está sendo feito. "Para implementação do BRT, é necessário saber o que a população acha, discutir o tema e debater os prós e contras do sistema. Por isso, deve ser realizada a audiência pública, como foi. Entretanto, no grupo em que eu estava, as pessoas não sabiam do que realmente se tratava o BRT. Estavam na consulta pública sem conhecimento real e precisando falar sobre o assunto, manifestar a opinião", explicou.
Lucas está na Tribuna e segura o microfone. Ele veste terno, blusa e gravata azuis em tons diferentes
Para o parlamentar, esse processo deve ser melhor conduzido pela gestão municipal para que, assim, a comunidade possa se manifestar baseada em informações pertinentes. "Durante as discussões do grupo, percebemos a insatisfação do público presente. A conversa girou em torno das reclamações em relação à estrutura pública montada para esse debate. Acredito que teria muito mais valia se a Prefeitura fizesse algo para preparar as pessoas, como distribuindo um panfleto, por exemplo. Dessa forma, o cidadão poderia opinar com precisão", destacou.
Lucas ressaltou que a realização da audiência é primário no processo da mudança na estrutura do transporte, principalmente porque a liberação da verba para as ações exige isso. "A gente sabe que existe todo um ritual, toda uma sequência para a liberação do dinheiro, e a audiência é primordial. Porém, vamos fazer de forma correta e não como foi feito. Estávamos em um grupo com 60 pessoas que não puderam discutir algo que afetará um universo de 600 mil habitantes. É preciso preparar o cidadão para que ele possa opinar. Do nosso grupo, não saiu nada, não contribuímos muito", destacou.