Data de Publicação: 28 de Julho de 2014
Lucas está deitado em um bodyboard na areia. Ao lado, o instrutor Lucas passa as dicas para Aribé
Desde 2011, a manhã do sábado é extremamente enriquecedora para quem conhece ou participa do projeto Estrelas do Mar, uma escola de bodyboard para crianças e que tem um carinho especial com as crianças com síndrome de down, autismo e outros tipos de deficiências. E, no último sábado, dia 26, o vereador Lucas Aribé foi convidado a participar do trabalho desenvolvido pelo policial militar e ex-atleta, Byron Silva, e a aprender o bodyboard.
Ao centro da foto, Lucas caminha ao lado da equipe da escolinha
"Já tínhamos conhecimento do projeto. Vim há algum tempo para conhecer melhor. Sabendo da dedicação deles, resolvemos convidar a equipe para fazer parte do Aracaju Acessível, que realizaremos em setembro. Na reunião, Byron nos intimou a participar da aula efetivamente", diz Aribé que acatou e caiu no mar.
Para o vereador de Aracaju, a experiência foi fantástica. "O mar sempre me assustou um pouco e hoje não foi diferente. Tive receio no início, mas a segurança que a turma me passou, foi fundamental. Lucas e Byron, que ficaram diretamente comigo, foram ótimos.A experiência foi excelente em todas as etapas: a dinâmica, o alongamento, o treino na areia e, por fim, pegar uma onda. Foi inesquecível. Além disso, relembrei a infância. Desde quando perdi a visão completamente em 2010, deixei de vir à praia, uma das coisas que mais gostava de fazer", destaca Lucas.
Hora de surfar: Aribé é acompanhado pelo instrutor Lucas na ida para o mar
Durante toda a manhã, Aribé esteve ao lado dos alunos e dos familiares, além da equipe do projeto. "Agradeço o convite e atenção que tive aqui. É muito gratificante viver momentos como esse. Conhecer quem se preocupa com o próximo é importante para todos", disse.
Projeto Estrelas do Mar
Byron Silva idealizou o projeto que, atualmente, conta com voluntariado de biólogos, pedagogos, fisioterapeutas, entre outros profissionais.“Nosso intuito não é ter apenas crianças com síndrome de down, mas elas são maioria aqui e é um aprendizado incrível lidar com essas crianças e adolescentes”, diz Byron.