Data de Publicação: 09 de Março de 2018
#PraCegoVer - Lucas verifica bebedouro quebrado
Se você ou seu filho precisam recorrer à Unidade de Saúde da Família Cândida Alves, no Bairro Industrial, para tratar algum problema de saúde, é bom beber muita água antes de sair de casa. Muita água mesmo. É que o equipamento público de responsabilidade da Prefeitura de Aracaju não tem água filtrada disponível desde o ano passado, segundo funcionários. O bebedouro quebrou e só resta aos trabalhadores e pacientes – homens, mulheres, idosos ou crianças – se submeterem à água de torneira e aos riscos de doenças que ela traz.
A situação foi denunciada pelo vereador Lucas Aribé – PSB –, que visitou a unidade de saúde nessa quinta-feira, 8 de março, e hoje protocolou indicação na Câmara, cobrando providências à secretária de Saúde. “Imagine que esta é a cidade que busca ser a da melhor qualidade de vida. #PraCegoVer - Na porta da sala de vacinação, cartaz orienta cidadãos a procurarem outros postos
Das 13 salas, incluindo consultórios, somente quatro têm ar-condicionado. Os ventiladores não funcionam e o calor é insuportável. “Na sala de procedimentos, um ventilador despencou sobre duas macas, por sorte não havia ninguém sendo atendido. Quando chove, a recepção fica cheia de goteiras. Além disso, desde junho o banheiro masculino dos funcionários está interditado por falta de uma descarga”, denuncia um dos trabalhadores da unidade de saúde.
#PraCegoVer - George Nascimento reclama da falta de respeito
Na indicação que fez à secretária municipal de Saúde, Vaneska de Souza Barboza, Lucas Aribé também cobra o abastecimento regular no estoque de medicamentos. “De acordo com os funcionários, faltam constantemente remédios como metformina, para diabetes; dipirona, utilizada contra dores e febre; e Losartana, para o tratamento de pressão arterial alta e insuficiência cardíaca. Esta situação não pode continuar assim”, diz o vereador.
“Eu, enquanto cidadão, acho uma falta de respeito. A população merece coisas melhores. Esses políticos não estão nem um pouco preocupados com o povo, porque a gente chega aqui no posto e não tem remédio, marca um exame e espera um ou dois anos para ter um retorno e, muitas vezes, quando a resposta chega a máquina está quebrada. Isso já aconteceu comigo e eu perdi o exame, por isso digo que a saúde está um caos”, lamenta o aposentado George Nascimento, de 56 anos, usuário dos serviços da unidade Cândida Alves.
A Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde informou que, a partir da denúncia do vereador Lucas Aribé, uma equipe técnica da SMS já está fazendo vistoria na unidade para verificar e resolver os problemas. Sobre a falta de medicamentos, a informação é de que o estoque de dipirona está regularizado, mas losartana e metformina estão em falta. A situação deve ser regularizada até o próximo dia 16.