Data de Publicação: 01 de Março de 2018
#PraCegoVer: Lucas discursa na tribuna
O vereador Lucas Aribé (PSB) rebateu a afirmação do líder do prefeito na Câmara de Aracaju, professor Bittencourt (PC do B), que acusa a oposição de fazer da CPI do Lixo um palanque político. No grande expediente desta quinta-feira, 1º de março, Lucas usou a tribuna para relembrar que o partido do prefeito Edvaldo Nogueira foi o primeiro a pedir as investigações, ainda em 2016, quando a então vereadora Lucimara Passos apresentou o requerimento nº 487. “O primeiro a subir no palanque foi o PC do B”, sentenciou Lucas.
Aribé apresentou em plenário um vídeo com trechos de matérias exibidas pela TV Atalaia (Rede Record), entre os meses de agosto e setembro de 2016, nas quais a então vereadora pelo PC do B cobra a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito para averiguar os contratos firmados entre a Prefeitura e empresas prestadoras de serviço de limpeza urbana na capital.
“Uma CPI não serve só para apontar culpados, ela também serve para deixar uma situação mais transparente e mostrar inocência. A CPI foi solicitada conforme manda o regimento, todas as assinaturas necessárias foram colhidas, o protocolo foi realizado e ela precisa ser instalada”, afirma Lucimara Passos, nos trechos apresentados pelo vereador Lucas Aribé.
“Lucimara foi felicíssima na sua coerência, uma postura admirável nesta casa. Portanto, o palanque quem construiu foi o PC do B, não a oposição. E é importante destacar que nós estamos tratando aqui de um direito que o regimento nos garante, que é o de fazer uma CPI com o intuito de apurar a utilização dos recursos públicos nos serviços de coleta de lixo, limpeza da cidade e tudo o mais”, comenta Lucas.
“Em 2016, a CPI do Lixo tinha valia, importância, justificativa, necessidade de ser instalada nesta casa. A que foi proposta inicialmente por membros do PC do B. Como é que agora não serve mais? Vale lembrar que esta CPI traz o espaço temporal que vai além de uma gestão e nós ficamos assistindo, durante todo esse tempo, os contratos emergenciais subsequentes. Eu não entendo. A lei federal nº 8666, de 1993, traz os critérios para se fazer uma licitação e um contrato emergencial, mas as gestões passadas – de Edvaldo e João – foram fazendo emergencial em cima de emergencial. Só agora, depois de tantos anos, realizaram a licitação definitiva do lixo”, critica Aribé.