Na manhã desta quinta-feira, 15, o vereador Lucas Aribé (PSB) falou sobre uma das grandes preocupações da sociedade aracajuana: a violência no trânsito da Capital, que é crescente no ano de 2014. "Volto a uma tema que já foi trazido pelo vereador Max Prejuízo e que nos preocupa bastante. Em dados divulgados pela Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), fica claro que o trânsito está cada vez mais perigoso", afirmou Aribé.
 

A preocupação com o trânsito recaiu também sobre a licitação para a instalação dos radares nas vias de Aracaju. Após ter sido realizada uma licitação em 2013, ela foi suspensa por apresentar irregularidades e passa pela análise do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE-SE). "Além de todos os problemas que temos no trânsito, ainda contamos com essa novela das licitações. Houve uma reunião do TCE e da SMTT, mas nada foi definido. O edital apresenta problemas, precisa ser refeito, precisa ser completamente claro e não como está agora", explicou.

Mesmo com a publicação de edital, a instalação dos radares será demorada e a falta de educação de muitos motoristas não será coibida. "Mesmo com um edital de licitação, não teremos radares antes dos três meses. E também não devemos pensar na instalação dos radares de qualquer maneira, ainda não temos definição de nada, já que foi feito de maneira errada. Por isso, mesmo com as campanhas educativas que são realizadas, é preciso uma mudança brusca dos nossos condutores", disse.

Lucas lembrou que a Avenida Beira Mar é uma das mais perigosas devido à alta velocidade. Para ele, é preciso uma união entre poder público e sociedade. "As principais causas dos acidentes são excesso de velocidade, irresponsabilidade, imprudência e embriaguez, o que será feito para resolver isso? Não podemos perder tantas pessoas para o trânsito. O que acontece na Avenida Beira Mar é um absurdo. A velocidade dos carros ali é uma coisa estúpida e as vítimas são feitas todas as semanas. Só este ano, até abril, foram 124 registros de acidentes, sendo que em 2013 tivemos 332. Se continuar do jeito que está, teremos um número maior do que o do ano passado", destacou.