Data de Publicação: 20 de Novembro de 2017
#PraCegoVer: O vereador Lucas Aribé está de pé fazendo parte da composição da mesa do evento. Está direita encostada no peito esquerdo atendo a execução do Hino Nacional
A programação inclui conferências, oficinas de braile, audiodescrição, libras, pedagogia hospitalar, produção de recursos pedagógicos, entre outras, lançamento de livros e momentos culturais. Na quarta, Lucas participará de uma mesa redonda sobre "Inclusão Educacional e Tecnologia Assistiva - o outro lado da moeda".
"Fico extremamente feliz em participar de um evento como este, pois acredito que a educação é o melhor instrumento de mudança. A Universidade Federal de Sergipe, enquanto casa do conhecimento, cumpre bem o seu papel no sentido de preparar pessoas para um mundo sem barreiras", afirma Lucas Aribé.
Abertura
A conferência de abertura do Congresso foi ministrada pelo doutor em Comunicação Teófilo Galvão Filho. Ele fez um histórico da área de tecnologias assistivas no Brasil, enquanto área de conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidade ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.
"Quando falamos em tecnologias assistivas sempre pensamos em algo sofisticado. Na verdade, a maneira de fazer as coisas pode ser considerada como tecnologia assistiva. É o conceito de tecnologia enquanto conhecimento aplicado e o professor precisa perceber que é competente para construir tecnologia assistiva", comenta Falcão.
Segundo o último Censo do IBGE, de 2010, 23,9% da população brasileira tem algum tipo de deficiência. Cerca de 46 milhões de pessoas. Um dos desafios é garantir a inclusão desse cidadãos nas instituições de ensino.
"Muitas vezes a pessoa com deficiência chega à sala de aula e o professor a enxerga como um problema. Queremos desmistificar isso. Precisamos despertar para a inclusão atitudinal, que é a mais importante", ressalta a professora Rita de Cácia, organizadora do congresso.
Matéria: Álvaro Muller
Foto: Assessoria de Imprensa