Atualmente, ainda é um desafio inserir pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Pensando nisso, nesta sexta-feira, 29, aconteceu mais uma edição do Dia D da Inclusão da Pessoa com Deficiência, na Secretaria de Estado da Inclusão Social (Seidh). A ideia é reforçar como todos são capazes de trabalhar e que trazem resultados excelentes às empresas que os contratam.

Em parceria com instituições do segmento, como a ONG Iluminar e o projeto Aracaju Acessível, de criação do vereador Lucas Aribé (PSB), o destaque deste ano foi a ampliação de oferta de vagas de trabalho formal para a Pessoa com Deficiência (PCD).

Segundo o secretário Zezinho Sobral, o Dia D potencializa a inserção de PCD no mercado de trabalho e ainda faz um trabalho amplo de conscientização. “Faço um agradecimento especial à equipe e aos vereadores de Aracaju, em nome de Lucas Aribé aqui presente. Esse é um momento importante de somatório de esforços, afinal, são 30 empresas ofertando 285 vagas que estão esperando cada um que quer se sentir pleno enquanto cidadão, inserido na sociedade, aceito, acolhido e respeitado”, afirma.

O vereador Lucas Aribé acredita e incentiva o potencial das pessoas com deficiência. “O Dia D é um evento de enorme importância para a sociedade sergipana, em especial às pessoas com deficiência que buscam essas oportunidades de emprego que muitas vezes não lhes são ofertadas. Temos aqui no evento empresas dispostas a emprega-las. Com o apoio da Seidh e instituições envolvidas, esse momento deve acontecer com mais frequência”, acredita Lucas Aribé.

Estima-se que, atualmente, Sergipe possua 500 mil pessoas com deficiência e Aline Moraes é uma delas. “A última vez que trabalhei foi em uma empresa de fast food mas quando descobriram que eu tinha hidrocefalia, arranjaram um jeito de me demitir e estou até hoje atrás de um trabalho para mim”, revela.

No Dia D, o candidato faz cadastro no Núcleo e Apoio ao Trabalhador (NAT) e já sai com carta de encaminhamento para participar de pré-seleção em, pelo menos, três empresas cadastradas.

A coordenadora estadual do trabalho e emprego da Seidh, Sandra Magna, explica que o Dia D é uma paralisação nacional. “Sergipe não poderia ficar de fora e aderiu a idealização do Ministério do Trabalho. A nossa preocupação era firmar parcerias para proporcionar vagas e oportunidades ao público. A ideia é que as pessoas saiam hoje daqui com três encaminhamentos, já que 30 empresas estão aqui fazendo o processo de pré-seleção”, informa.

Matéria: Raquel Passos

Fotos: Assessoria de Comunicação