Dia a Dia

Vereador Lucas Aribé aborda sobre calçadas em pronunciamento

Data de Publicação: 16 de Agosto de 2017

Durante pronunciamento do vereador Lucas Aribé (PSB) na manhã desta quarta-feira, 16, no grande expediente da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), o parlamentar apresentou slides de power point para mostrar alguns problemas das calçadas e faixas de pedestres de Aracaju, com foco no Centro da cidade.

O parlamentar explica que no dia 08 de agosto foi comemorado o dia mundial do pedestre e se atenta para a importância desse dia. “Protocolei um projeto que institui o dia municipal do pedestre, comemorado nessa mesma data. Nas imagens que trago percebemos diversos problemas nas calçadas de uma capital como Aracaju, uma cidade plana que tem todas as condições de se fazer um trabalho efetivo de recuperação de calçadas e espaços públicos”, cobra.  

Lucas continua mostrando os defeitos das calçadas no entorno das ruas Lagarto, Itabaiana, Campos, Boquim, São Cristóvão. “O Centro da cidade é onde temos a maior circulação de pessoas e há uma dificuldade de locomoção por conta dos buracos, postes e árvores. Isso é um problema que acontece há anos em Aracaju e além das calçadas temos faixas de pedestres apagadas. Fizemos uma pesquisa em um dia e em apenas um bairro, imagine se formos vistoriar os outros”, aponta.

De acordo com Aribé, não está fazendo uma crítica ao prefeito atual e sim a Prefeitura no geral. “Desde 2007 participo de um grupo para desenvolver uma cartilha da calçada livre e tivemos vários debates com a presença de profissionais da ABNT para discutir sobre as normas e a utilização do piso tátil. Depois de dez anos de discussões, apresentamos o Projeto de Lei que hoje é Lei Municipal 4.867, sancionada esse ano pela Câmara Municipal de Aracaju”, comenta.  

“Pela calçada passam pessoas com e sem deficiência, e ela é o ambiente mais democrático da cidade e também o mais esquecido porque o gestor só lembra de beneficiar as ruas para os carros, mas ninguém faz investimento para a recuperação de calçadas, ninguém olha para as ciclovias, ou seja, os transportes não motorizados que são prioridade na Lei de Mobilidade Urbana 12.587, são  os mais desprezados pelas gestões”, conclui.

 

Matéria: Maraisa Figueiredo

Foto: Heribaldo Martins/CMA