Data de Publicação: 03 de Abril de 2017
Vereador Lucas Aribé em pé ao lado da presidente da ADDA e ABRA, Maria do Carmo Tourinho Ribeiro
Uma caminhada marcou o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, saindo do Mirante da 13 de Julho até o Parque da Sementeira, na tarde deste sábado, 1º de abril. As atividades alusivas reuniram centenas de pessoas dentre elas o vereador Lucas Aribé (PSB). Para o vereador a caminhada é uma manifestação de carinho pela pessoa com autismo e, ao mesmo tempo, uma forma de sensibilizar as pessoas sobre a importância de inseri-las no meio social.
“Infelizmente, ainda se faz necessário realizar eventos como este para cobrar do poder público e da sociedade o respeito e a inclusão desses cidadãos. Estamos aqui para dizer ‘não’ ao preconceito e ‘sim’ à acessibilidade”, declarou o vereador Lucas Aribé.
Estavam presentes também no evento a vice-prefeita Eliane Aquino, a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), a Associação para Defesa dos Direitos do Autista (ADDA), a Associação Brasileira de Autismo (ABRA) e a Adoletra, que oferece serviços interdisciplinares de educação inclusiva.
“Dia 2 de abril comemoramos o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Para marcar essa data realizamos aqui em Aracaju uma caminhada com a participação de pais, familiares, amigos e as estrelas homenageadas, as pessoas com Autismo. É, fazendo parte dessa estrela, que lá estava o meu querido filho Ramiro com 33 anos de idade silenciosamente, já que não tem fala, reivindicando os seus direitos garantidos por lei e na nossa constituição federal. Foi um verdadeiro sucesso”, disse a presidente da ADDA e ABRA, Maria do Carmo Tourinho Ribeiro.
A Prefeitura, através do Centro Dia de Aracaju, disponibilizou educadores sociais do equipamento, que realizaram oficinas de pintura e outras atividades lúdicas com os participantes da tarde comemorativa. De acordo com Murilo Oliveira, coordenador do Centro Dia de Aracaju, a instituição atende seis autistas adultos, além de outras pessoas com deficiência.
"A gente tem que se adaptar à forma como o autista vê o mundo. Tanto o serviço tem que se adaptar quanto à própria sociedade mesmo. Eles têm outra percepção e isso não quer dizer que é errado, só é diferente", afirmou Murilo Oliveira, coordenador do Centro Dia vinculado à Prefeitura de Aracaju.
Por Sheyla Morales
Foto: Arquivo Pessoal