Lucas Aribé na mídia

Mães enfrentam dificuldades na matrícula

Data de Publicação: 21 de Março de 2017

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Jornal da Cidade

 

21 de março de 2017

 

Hoje, 21, é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down em todo o mundo. A data foi especialmente escolhida por se tratar de uma doença que acontece por causa da alteração genética no cromossomo 21, que deve ser formado por um par, mas nas pessoas com a síndrome aparecem três. Como forma de chamar atenção da população aracajuana sobre as políticas e ações a respeito da dignidade humana das pessoas com Down, a Câmara Municipal de Aracaju realizou uma sessão especial para uma ampla discussão sobre o assunto. Segundo o vereador Lucas Aribé, Aracaju ainda falha na educação inclusiva para as pessoas com Down.

Durante a sessão, o vereador ressaltou a importância de a sociedade ter conhecimento sobre a doença e entender que os cidadãos com Down são iguais a todas as outras pessoas. “Eles são pessoas com os mesmos direitos, apenas não têm as mesmas oportunidades. Ainda existem muitas dúvidas sobre as características da Síndrome de Down, por isso precisamos ressaltar cada vez mais. O papel da família também é algo muito importante, porque é o primeiro agente para a criança. É importante eles saberem que não devem tratar com diferença, com pena, ou com sentimento de diminuir”, explicou Lucas.

Para o parlamentar, ainda é necessário evoluir bastante as políticas públicas para a educação inclusiva às crianças com Síndrome de Down no Estado. “Não só em Aracaju, mas no Estado e no Brasil inteiro ainda verificamos muitas falhas. Percebemos ainda muitas lutas por cidadania e igualdade, então fica claro o quanto ainda precisamos evoluir”, acrescentou.


A integrante da Associação Sergipana das Pessoas com Síndrome de Down (Cidown), e mãe do Heitor, de oito anos, Sheila Souza, revela que a principal dificuldade que as mães enfrentam diariamente é nas escolas. “Eu, particularmente, passo por cima de todas as dificuldades, mas a população em geral ainda precisa muito ter um olhar diferenciado para a pessoa com deficiência. Muitas mães se queixam em relação à educação, porque muitas escolas ainda se recusam a receber as crianças com deficiência. Esse ainda é o principal obstáculo que enfrentamos”, contou Sheila.

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