Dia a Dia

“A PMA parece que não conhece o regimento da Casa e envia um Projeto com o mesmo teor, em menos de um mês”, afirma Aribé

Data de Publicação: 07 de Dezembro de 2016

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Durante a sessão ordinária da manhã desta quarta-feira, 07, o vereador Lucas Aribé (PSB) utilizou o grande expediente da tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) para explanar a respeito da votação do Projeto Regularize, semelhante ao Refis.


O parlamentar pergunta qual é o papel do cidadão que escolhe ingressar na vida política partidária. “Qual é o nosso papel, e o papel de cada Poder e o da imprensa? Nos últimos anos, ela vem ocupando esse espaço de forma mais evidente e o avanço das tecnologias também proporcionou benefícios para a sociedade em termo de acesso a informação em tempo real, praticamente de forma imediata, mas há profissionais da imprensa que se utilizam dessas ferramentas poderosas para falar como se fossem políticos”, destaca.


Segundo Lucas, o profissional da comunicação quando está exercendo a sua profissão não pode se utilizar da comunicação para falar como se fosse político e nem ameaçá-los. “Estou me referindo a votação do Programa Regularize. Eu sou um amante do rádio e profissional da área, formado há quase nove anos. Existem colegas nossos que estão falando de uma maneira que, às vezes, a gente deve fechar os olhos para o regimento da Casa para poder votar em um projeto”, indaga.


Aribé ressalta que todos os servidores sabem que ele e outros parlamentares passaram o mandato inteiro defendendo, apoiando e votando em projetos que os beneficiaram. “A Prefeitura ainda não admitiu que perdeu uma votação porque é algo tão incomum. Ela parece que não conhece o regimento da Casa e envia um Projeto com o mesmo teor, em menos de um mês. Sendo assim, vamos rasgar o regimento porque esse Projeto vai salvar os servidores”, explica.


Lucas continua comentando que ficou surpreso com o apoio incondicional do Sepuma. “Conversando com os colegas, utilizando o espaço que eles têm nos programas de rádio, acredito que foram apelos exagerados no meu entender porque a norma é clara. Não queremos prejudicar ninguém. O problema é que o prefeito João Alves (DEM) teve o mandato todo e tem Leis muito mais importantes do que essa que ele não cumpriu e não respeitou. Desprezou os setores de investigação e fiscalização e o Poder Judiciário veio acordar agora no final do mandato”, pronuncia.


“A Constituição determina que a gestão tem até o quinto dia útil para pagar o servidor e o prefeito a desrespeita. Se o prefeito João Alves descumpre a Constituição, será que vai cumprir uma Lei Municipal que cria um programa, faltando 23 dias para entregar o bastão para o próximo prefeito? Não vai cumprir”, completa.

 

Assessora de Comunicação: Maraisa Figueiredo | Foto: Acrisio Siqueira