Data de Publicação: 22 de Novembro de 2016
O vereador Lucas Aribé se pronunciando na tribuna da Câmara
O parlamentar inicialmente fez uma homenagem a todos os músicos sergipanos e aproveitou para contar um pouco de sua trajetória como músico. "Vou me incluir nessa lista porque sou músico há mais de 25 anos. Tenho 30 anos e comecei a tocar piano ainda criança e aos três, ganhei um piano de meus pais. De cinco para seis anos de idade iniciei meus estudos em um curso que havia no shopping Riomar, depois fui para o Conservatório de Música de Sergipe. Também tive aula particular em casa e aprendi alguns instrumentos e outros aprendi por conta própria. Hoje toco mais de 30", narra.
Lucas afirma que tem uma carreira reconhecida no município e, em sua opinião, falta valorização do Poder Público. "Já me apresentei no Pré-Caju, no carnaval de Aracaju, e em outras festas importantes. Já representei o Estado nos Festivais de Artes Sem Barreiras (quando os artistas com deficiência mostram seus talentos) em diversas capitais como: Natal, Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Aracaju", explana.
De acordo com Aribé, a mídia sergipana sempre lhe deu espaço e agradece por isso. "Lembro-me de ter participado do Programa do saudoso Barrinhos, do nosso colega da Câmara Antônio Valadão e muitos outros. Diversos companheiros de imprensa sempre me deram a oportunidade de mostrar o meu trabalho. Já apareci no Esporte Espetacular com uma matéria fantástica que a TV Globo fez e me mostrou tocando cerca de cinco ou seis instrumentos", comenta.
O parlamentar lembra de um projeto subscrito por ele que valoriza os artistas da terra, garantindo-lhes um espaço nas diversas festividades e eventos promovidos em Aracaju. "Esse espaço teve uma valorização significativa, mas em termos de pagamentos e cachês, os músicos sergipanos vivem de uma forma desmotivadora, principalmente quando se trata das apresentações pagas pelo Poder Público. Até hoje, acompanhamos músicos sergipanos que se apresentaram no Forró Caju e não receberam um centavo, e o que mais dói é saber que as bandas de fora vem para a cidade e primeiro fazem uma exigência incomensurável e segundo só tocam se receber na hora", denuncia.
Segundo o vereador, seria muito bom se Aracaju tivesse uma política municipal de valorização permanente dos artistas. "Acredito que o prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB), em sua gestão a partir do ano que vem, têm condições de fazer isso porque infelizmente a gestão atual abandonou, desvalorizou e desrespeitou os artistas e as quadrilhas juninas", assegura.
"O Poder Público e a mídia devem fazer uma estratégia e trazer as políticas públicas necessárias, proporcionando um espaço digno para que nossos artistas mostrem seu trabalho. Da mesma forma é importante que mobilizem a população e atraiam o público. É preciso que as pessoas conheçam as produções artísticas e se acostumem a ouvir as músicas sergipanas. Temos músicos brilhantes e alguns deles estão representando o Estado em eventos internacionais", finaliza.
Assessora de Comunicação: Maraisa Figueiredo | Foto: Acrisio Siqueira