Durante a sessão ordinária da manhã desta quinta-feira, (27), o vereador Lucas Aribé (PSB), utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) no grande expediente para se pronunciar sobre a importância da pesquisa científica e das tecnologias e descobertas na educação pública e privada.

De acordo com Lucas, pouco se investe na área da informática e ela está presente na vida de grande parte da população. “É impressionante como os jovens de hoje já tem contas nas redes sociais e crianças de 5 e 6 anos  já querem ganhar um tablet de presente porque querem se apropriar da tecnologia e da informática. Os recursos como jogos,

filmes, desenhos animados, redes sociais, troca de emails são convidativos e chamam a atenção deles”, explica.

Segundo o parlamentar, a tecnologia aproxima as pessoas e permite que os homens e mulheres utilizem-na para realmente fazer o bem. “Há aqueles que utilizam as tecnologias para o mal, os hackers, os maldosos que criam programas para destruir as informações e invadir dados particulares das pessoas. Apesar disso, temos diversos pontos positivos”, profere.

O vereador explica que acessou uma matéria no G1 de Matão/São Paulo e lá três estudantes do ensino médio estão desenvolvendo um aplicativo chamado Blinden. “Ele tem como objetivo descrever as características de um produto a partir da leitura do QRCode e poderá ser executado em smartphones com Google Now, permitindo a execução apenas com comando de voz. Esses alunos  estão buscando ferramentas da tecnologia para fazer o bem e promover a inclusão social para garantir o direito das

pessoas com deficiência”, enfatiza.

Para Aribé, o benefício desse aplicativo é de extrema grandeza porque vai fazer com que a pessoa com deficiência visual tenha liberdade e autonomia. “Isso nos mostra  que a nossa educação e nosso país não estão perdidos e temos bons exemplos de pessoas que estão adquirindo conhecimento para transformá-lo em ações benéficas, em inclusão

social. Precisamos de cidadãos que não tenham vícios políticos, não se deixem levar pelo lado ruim. Acredito que a tecnologia deve, sim, ser aproveitada no ensino público e privado, na garantia de oportunidades para que as pessoas possam usá-la em diversos ambientes, mas sem substituir  o diálogo frente a frente”, explana.

“Deixo uma proposta para que o próximo gestor, seja ele quem for, que possa fazer com que as escolas de Aracaju tenham laboratórios de informática dignos para a utilização das pessoas. Espero que os estudantes aprendam a produzir ferramentas de inclusão social através da robótica, dos estudos científicos, das diversas e inúmeras possibilidades”, complementa.

Maraisa Figueiredo | Foto: Heribaldo Martins

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