Dia a Dia

"A gente vê essa mangação que estão fazendo com a população", afirma parlamentar

Data de Publicação: 26 de Outubro de 2016

O vereador Lucas Aribé utilizando a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju

O vereador Lucas Aribé utilizando a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju

Na sessão ordinária da manhã desta quarta-feira (26), o vereador Lucas Aribé (PSB) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) no grande expediente para se pronunciar a respeito dos “jogos políticos” e da falta de gestão da Prefeitura Municipal de Aracaju e do Governo do Estado.

 

O parlamentar inicia seu discurso falando que sua postura na Casa é íntegra e lembra que não sabe fazer discursos político-partidários. "Acho que eu não fui eleito para isso e sim para respeitar o povo, que é quem nos coloca aqui. Falar de discurso político-partidário, aqui no Brasil, é falar de algo que não funciona porque não existe ideologia partidária. Temos 34 partidos e na prática isso se resume a situação e oposição. A sigla partidária é apenas uma identificação do político, porque a ideologia funciona na base da conveniência e do jogo de
interesses", explica.

Lucas lembra aos colegas que vereadores da oposição e da situação já denunciaram na tribuna que existem parlamentares que indicam diretores de postos de saúde. "A gente vê essa mangação que estão fazendo com a população, um jogo de empurra, uma queda de braço, um desrespeito ao erário público e uma falta de gestão, em nível estadual e municipal. Digo isso com toda coragem que tenho. Os cidadãos não merecem esse tipo de política, e ela não deve ser encarada como um negócio, com troca de favores e jogo político-partidário, com a distribuição de cargos", expõe.

Caos na Saúde
Segundo Lucas, Aracaju se tornou uma cidade problemática com a falta de atendimento nos postos de saúde, com as contínuas greves e  com o atraso do pagamento salarial dos servidores. "A situação se agravou tanto no caos da saúde municipal que o Estado teve que montar uma tenda no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) para atender os casos de menor complexidade. O hospital já tem uma superlotação histórica, imagine agora como deve estar. Isso acontece porque os dois politizam e partidarizam a saúde pública. Espero que o próximo gestor, seja ele quem for, faça uma gestão da saúde   despolitizada", aguarda.

De acordo com o vereador, o dinheiro enviado para Aracaju não é pouco. "A gestão não tem competência suficiente para organizar a saúde da capital e o mesmo acontece com o Estado, apesar de termos uma pequena melhora, mas como é complicado a população aguentar uma novela dessa", enfatiza.

Assessora de Comunicação: Maraisa Figueiredo | Foto: Maraisa Figueiredo