O vereador Lucas Aribé utilizando a tribuna da CMA para se pronunciar

O parlamentar iniciou seu pronunciamento falando da situação caótica pela qual passa a Prefeitura de Aracaju e a Câmara Municipal de Aracaju. "É lamentável esse vazio. A ideia de só votar dia de quarta-feira não dá, senão só vamos ter quorum nesse dia.  Faço um pedido ao presidente Vinicius Porto (DEM) para que possa rever essa
situação de nós termos votação todos os dias. Não era nem para ter feito isso porque não é regimental. É necessário que os vereadores faltosos venham para poder dar quorum e nós votarmos os projetos", cobra.

Descaso com a saúde Lucas afirma que está publicado na imprensa que mais de 80% dos casos do Huse deveriam ser resolvidos nos postos de saúde de Aracaju. "Têm pessoas indo para o hospital com uma simples dor de cabeça, de ouvido, abdominal ou febre porque vão a um posto de saúde e não tem profissional e nem medicamento. No Huse tem a questão da superlotação.

Imagine com atendimentos desse tipo que atrapalham os casos mais graves. A saúde não é brincadeira e estamos vendo a eminência de fechamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Norte ,  o Nestor Piva, por falta de pagamento do salário dos servidores e fornecedores", expôs.

De acordo com Aribé, os servidores da Prefeitura vão ficar sem atendimento médico por falta de repasse ao IPES. "Eu não  sei o limite dessa questão. Como vai ficar o povo? O Tribunal de Justiça chamou a atenção do governador Jackson Barreto (PMDB) para pagar os servidores em dia, uma coisa óbvia, constitucional e legal, mas a justiça teve que intervir. Entretanto, com a Prefeitura não vão fazer o mesmo não? O meu lado é o povo e não posso admitir, de forma alguma, o que estão fazendo com o servidores do município e com a população, que precisa de educação e saúde de qualidade e não tem", pontua.

Lucas comenta ainda dizendo que, pela sua atuação em defesa do povo, foi reconduzido para a Câmara. "Não vou mudar minha postura aqui, seja lá quem estiver à frente da Prefeitura. Eu quero que respeitem os aracajuanos, que pagam impostos caros e outras despesas, tendo ainda de sustentar suas famílias. O gestor vai e toca na ferida do cidadão que é o bolso. É muito difícil viver dessa maneira. Não adianta pedir desculpa e continuar com a mesma prática", conclui.

Assessora de Comunicação: Maraisa Figueiredo | Foto: Acrisio Siqueira