Dia a Dia

Parlamentar pede mais conscientização da população sobre a limpeza da cidade

Data de Publicação: 11 de Outubro de 2016

Vereador Lucas Aribé utilizando a tribuna da Câmara para se pronunciar

Vereador Lucas Aribé utilizando a tribuna da Câmara para se pronunciar

Na manhã desta terça-feira (11), o vereador Lucas Aribé (PSB) se pronunciou no grande expediente da Câmara Municipal de Aracaju (CMA)  para conscientizar mais uma vez a população sobre a limpeza da cidade, comparando-a com nossa casa.


No primeiro momento de sua fala, o vereador aproveita para conversar com a população sobre o direito à cidade. "Eu faço uma pergunta às pessoas que estão me ouvindo e acompanhando os trabalhos da Casa Legislativa para que possamos refletir: Por que temos uma postura com relação a nossa casa e outra diferente com a nossa cidade? A casa da gente é limpa, perfumada e arrumada como queremos", profere.


Lucas continua comentando que a nossa casa é administrada da melhor maneira possível porque é nossa, mas lembra que a cidade também é. "Com relação à cidade, infelizmente a maioria não entende que ela é nossa. A Lei diz que todo mundo tem direito à cidade, mas o pior é que tem gente instruída que simplesmente abre o vidro do carro e joga uma lata no chão e polui a cidade.  Tem outros que colocam o carro em cima da calçada, impedindo o direito do outro de ir e vir", indaga.


Segundo o parlamentar, na semana passada, durante a aula da disciplina Arquitetura  e  Urbanismo, na  Universidade Tiradentes, os alunos apresentaram um  diagnóstico do bairro Farolândia. "Eles buscaram  os problemas e as soluções e comentamos muito sobre o direito à cidade. O Poder Público, às vezes, faz uma obra bonita mas não realiza a manutenção. Por outro lado, o cidadão comum joga pedra, esculhamba o equipamento público e não valoriza aquilo que sai do nosso bolso. Por que tratamos nossa casa de uma forma e a cidade de outra?", questiona.


De acordo com Aribé, praticamente todas as praças da Farolândia estão abandonadas porque o povo não as frequenta e o Poder Público não faz a manutenção. “No mesmo bairro encontramos de um lado as pessoas com uma condição de vida melhor e do outro pessoas mais pobres. Dentro de um bairro temos vários grupos sociais. Não existe apenas uma comunidade, não existe uma visão mais sociológica do tratamento do Poder Público, que também discrimina setores,  fazendo obras no bairro A e não no B por questões políticas. Não se tem uma visão ampla de que a cidade é de todos e não pode ser direcionada com políticas públicas que só abrangem algumas regiões. Devemos atender primeiro os cidadãos mais necessitados", completa.

 

Assessora de Comunicação: Maraisa Figueiredo | Foto: Acrisio Siqueira