Data de Publicação: 06 de Outubro de 2016
O vereador Lucas Aribé (PSB) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) ontem para falar mais uma vez do não comparecimento de alguns vereadores à Casa Legislativa, desrespeitando os cidadãos aracajuanos que os elegeram.
O parlamentar explica que conversava com o presidente Vinicius Porto (DEM) sobre essa questão, além de estarem vivenciando o não comparecimento de colegas que não foram afastados pela justiça. "Eles deixaram de comparecer fazendo com que os trabalhos fiquem parados e sei que o presidente da Casa também está preocupado. Percebemos aqui sete ou oito vereadores, sendo que 14 estão em condições de estarem aqui e não aparecem. Isso culmina na impossibilidade de votar, das comissões trabalharem e da tramitação dos projetos", critica.
Segundo Lucas, ontem a sessão começou por volta das 9h25 e terminou às 10h10. "Isso é um desrespeito com a sociedade e temos Projetos do Executivo para serem votados. Não posso apelar para que os colegas venham porque cada um é responsável pelas suas atitudes, mas eu também me sinto incomodado com essa situação. Queremos votar, trabalhar, discutir os projetos nas comissões, promover debates, sessões especiais, tribunas livres e não temos como", explica.
"O Poder Legislativo não pode ficar parado e nem ter um acúmulo de projetos, pois não sabemos como será o final dessa legislatura. Será que vamos terminar no dia 16 de dezembro mesmo? Será que teremos sessões extraordinárias para votar pautas? E os vereadores afastados será que vão poder voltar? E os suplentes serão nomeados?", questiona.
Lucas comenta ainda dizendo que os vereadores são muito bem pagos e o trabalho fica bloqueado por conta de colegas que não comparecem para dar continuidade. Ele diz saber que o presidente da Casa não tem muito o que fazer e fica complicado para tomar uma atitude. "Sugiro que a gente faça uma reunião, chamando-os para conversar, mas os trabalhos não podem ficar parados. De agosto para cá só tivemos uma sessão que ouve votação. É revoltante e lamentável. A gente fala na tribuna e essa mangação permanece", conclui.
Fonte: Jornal do Dia
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