Na manhã desta quarta-feira (28), o vereador Lucas Aribé (PSB) utilizou o grande expediente da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) para se pronunciar sobre o descaso da saúde municipal para os aracajuanos e lembrou que os cidadãos têm o poder do voto nas mãos e decidem sobre os melhores para a população.

Em seu pronunciamento, o vereador Lucas ressaltou mais uma vez o pequeno número de parlamentares na Casa, garantindo sua fala e explicou ainda o descaso da saúde municipal. "Hoje pela manhã uma senhora me abordou e fez um relato vergonhoso. Ela conseguiu agendar pela internet uma consulta médica em um posto de saúde para o mês de maio  e, quando chegou para ser atendida, o profissional estava em greve e teve de remarcar. Ao retornar depois da greve, ela foi informada que esse mesmo profissional estava em férias e após período de férias o profissional entrou de licença", explica.

Segundo o parlamentar, essa senhora conseguiu fazer uma punção da tireóide somente no mês de setembro e o resultado do exame só sairá depois de um mês. "Temos cinco meses de intervalo entre a data da consulta e a do resultado do exame. Isso é caso de justiça. É uma saúde de faz de conta. Vejam como sofre o cidadão pobre que precisa do atendimento em um posto de saúde. Essa é a realidade, diferente do que se divulga na imprensa, em redes sociais e em programas eleitorais, mostrando a distinção do que a sociedade está vendo. A saúde é um dos direitos fundamentais do cidadão, é constitucional. Não temos ainda uma política de prevenção de doenças", expõe.

Conscientização da População

Lucas comenta também que boa parte da população polui o ambiente e prejudica a saúde de todas as pessoas. "Quando acompanhamos a greve do lixo, sabemos que isso prejudica a saúde de todos nós e fica um cheiro ruim na cidade. Temos pontos na zona nobre, na Treze de Julho, que tem mau cheiro o ano inteiro e não tem quem resolva isso. É prejudicial à saúde. Os esgotos, bueiros e rios estão poluídos, uma vez ou outra vemos limpeza e existem pessoas que poluem. Por isso, temos que conscientizar a população de que a cidade é nossa", indaga.

"Na rua têm pessoas instruídas que abrem o vidro do carro e jogam sujeira de dentro dele. Eu não estou defendendo o gestor, mas é muito fácil chegar e cobrar que ele não está fazendo sua parte. Será que a gente faz a nossa? É preciso olhar para si mesmo antes de falar dos outros", elucida.

Assessora de Comunicação: Maraisa Figueiredo | Foto: Acrisio Siqueira