Data de Publicação: 14 de Setembro de 2016
O vereador Lucas Aribé está utilizando o microfone da tribuna da Câmara para se pronunciar
Segundo o vereador, mais uma vez os servidores foram enganados pela gestão municipal. "Sabemos que a crise está imperando, mas ninguém aguenta mais essa história e pedimos que mudem o discurso. Isso não é crise não, é má gestão, que desrespeita os servidores, que promete e não cumpre. Como é que os servidores da saúde foram excluídos dos reajustes dados pela gestão se há pouco tempo aprovamos um reajuste de 4,42% na Câmara", explica.
De acordo com Aribé, a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) tem 2.600 cargos comissionados, é muita gente e a máquina fica inchada. "Quando essa gestão assumiu, o prefeito atual criou cerca de 200 cargos a mais, ampliando a carga que já tinha e depois mais 200. Já perdi as contas de quanto esse número já cresceu. A disparidade ficou tão absurda que a gestão teve problemas financeiros, não é questão de crise não, não se justifica porque os servidores e a população pagam impostos mensalmente e para onde está indo esse dinheiro?", indaga.
Para o parlamentar, o gestor público e representante maior dessa capital está veiculando em seus programas eleitorais que o Governo Federal não o deixou trabalhar e agora com o novo governo ele vai conseguir. "O que a população quer é ter um serviço decente, uma saúde que seja acessível, que as pessoas vão a uma Unidade de Pronto Atendimento e que sejam bem atendidas e encontrem medicamentos, que os locais sejam estruturados, que os servidores recebam em dia para poder trabalhar com mais tranquilidade e disposição", explana.
Lucas pede que os gestores desçam do palanque e sentem com os sindicatos e servidores e os apresentem a verdade. "O dinheiro do povo está sendo mal empregado e a população está desrespeitada, então é bom que façamos uma análise fria, isenta e que a gente defina o que queremos para nosso município e que não seja apenas no dia da eleição. A população deve acompanhar, reclamar e manifestar-se diariamente porque o gestor é pago para trabalhar pela coletividade. É por isso que nas pesquisas temos um índice de rejeição com mais de 60% das administrações municipais, estaduais e federais porque a população não aceita mais esse modelo de gestão", completa.
Assessora de Comunicação: Maraisa Figueiredo | Foto: Acrisio Siqueira