Data de Publicação: 08 de Setembro de 2016
O vereador Lucas Aribé se pronunciando na tribuna da CMA
Para Lucas, a segurança pública em Aracaju e no Estado como um todo é algo lamentável. "Nós não temos segurança, saímos de casa sem saber se vamos voltar vivos com a nossa integridade física, se a gente vai voltar ferido ou agredido. É uma insegurança que toma conta da capital e do Estado, mas o que preocupa e nos deixa tristes é observar o ranking nacional e Aracaju e Sergipe que há pouco tempo eram a capital e o estado mais seguros, agora estão lá embaixo. Um estado pequeno em termos territoriais, mas com índices de criminalidade altíssimos", enfoca.
Segundo Aribé, durante o desfile na Barão de Maruim que participou foi abordado por algumas pessoas que prestaram o concurso da Polícia Civil e o pediram para cobrar que os chamassem. "Por coincidência hoje saiu a convocação de mais dez policiais, mas ainda falta gente para ser convocada, tanto civis quanto militares. Algumas pessoas me disseram que até saíram do emprego para atuar como policial, fizeram curso de formação e não foram chamados e já se passaram quase dois anos", explica.
Lucas comenta ainda que essa situação de falta de segurança para a população é preocupante. "Daqui a pouco eu não sei mais qual o recurso de segurança que vamos ter que utilizar. Quem tem condições têm cerca elétrica em casa, alarme, infravermelho, segurança particular e mesmo assim, ainda vemos roubos, latrocínios e assaltos diariamente, fora a violência contra a mulher que também é um índice absurdo. Nós temos números de morte comparáveis, devidas as proporções, aos índices de guerra", enfatiza.
Praças Públicas
Aribé diz que outro detalhe comentado também que está dentro da segurança pública é questão das praças e faz uma reclamação a Prefeitura Municipal de Aracaju. "A grande maioria das praças não tem segurança porque não tem a presença dos guardas municipais. As pessoas antigamente usavam as praças para passear, para levar suas crianças para brincar, para praticar atividade física, sentar nos bancos para sentir a brisa. Hoje quem visita as praças são pessoas fumando maconha e usando droga. Nós não temos mais tranquilidade e nem o direito de levar nossa família para passear porque vão encontrar pessoas poluindo o ambiente", explica.
De acordo com o parlamentar, são poucas as praças que tem estrutura, acessibilidade e quantas delas têm a presença do guarda municipal? Se não tem guarda suficiente tem que dar um jeito, o que não pode é privar e restringir os espaços de lazer. Os gestores municipal e estadual não estão dando o devido valor a segurança pública e os investimentos não estão atendendo a contento. É preciso parar um pouco para rever a questão dos policiais militares que estão nessa dificuldade de remuneração, um quadro lamentável para os servidores públicos em geral com atrasos e parcelamento de salários", aponta.
O vereador vê essa dificuldade na segurança pública, e a população que paga seus impostos para ter gestores que respeitem o dinheiro público estão sofrendo com a falta de gestão e de compromisso com o dinheiro do povo. "Isso é revoltante. Deixo aqui esse reclame, lamento e faço a cobrança ao governo do estado porque eu sei que há dificuldade financeira, mas precisamos colocar mais gente para proteger o povo e que se encontre uma maneira de valorizar os servidores. Quanto ao município que garanta a segurança nas praças para o povo", conclui.
Assessora deComunicação: Maraisa Figueiredo | Foto: Acrisio Siqueira