Lucas Aribé (PSB) ocupou a Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju nesta quinta-feira, dia 21, para falar sobre o transporte público de Aracaju e a mobilidade urbana da Capital. Aribé aproveitou que horas antes do início da sessão o prefeito João Alves Filho havia apresentado a entrega de novos ônibus pela empresa Atalaia para lembrar do estado em que se encontra o atendimento à população nessa área.

"A empresa Atalaia entregou mais ônibus hoje e isso é bom. Mas, vale lembrar que lembramos a necessidade da licitação. Muita coisa que foi prometida no sentido de melhorar a mobilidade urbana, ou melhor, de fazer com que Aracaju tenha condições dignas de mobilidade, não foi feito e a população sofre muito. Em tempos de chuva, temos o caos total", disse Lucas Aribé no início do seu pronunciamento.

O vereador lembrou ainda que o programa Rodando no Macio, da PMA, não está alcançando o seu objetivo. "O Rodando no Macio não deixa a rua macia. A gente percebe muitos buracos sendo tapados, mas não dá uniformidade. Lembro que o então prefeito Marcelo Déda fazia um trabalho real de recapeamento e é isso que precisamos, de uma camada firme de asfalto, uma condição digna. O caminho não é só tapar buracos", destacou.

Aribé voltou a falar de um tema recorrente nos seus pronunciamentos: o estado calamitoso das calçadas aracajuanas. "Não podemos esquecer das calçadas, que não são lembradas de forma alguma pelos gestores, atuais e antigos. Lembram das ruas e esquecem das calçadas, causando sofrimento para o povo", explicou.

Estado dos abrigos

Outro ponto que causa críticas por parte da população é a demora nas obras para a reconstrução dos abrigos de passageiros. "Votamos favoráveis a abertura de créditos para a reforma e construção desses locais e até agora aguardamos essas medidas. Enquanto isso, o povo espera com certa agonia", afirmou. Para finalizar, Aribé cobrou as mudanças. "O plano de mobilidade urbana que foi apresentado nessa casa é maravilhoso, mas está longe de ser feito. Ninguém sabe quando Aracaju terá essas mudanças. Até agora foi feito pouco para o muito que é necessário", completou.