Dia a Dia

Lucas Aribé participa do Cinform Convida

Data de Publicação: 21 de Outubro de 2013

O vereador de Aracaju, Lucas Aribé (PSB), participou na última sexta-feira, 18, do Cinform Convida. Debate idealizado e realizado pelo jornal Cinform tem como intuito fomentar a discussão de temas importantes para toda a sociedade e trouxe a acessibilidade para a roda de discussões.


Com o tema: "Acessibilidade: qual o verdadeiro retrato de Aracaju?", o debate foi realizado no auditório Francisco  Pimentel, localizado no prédio do semanário, e contou com a presença de representantes das principais  instituições ligadas ao assunto. Na mesa, além de Lucas Aribé, Luiz Durval, presidente da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), Antônio Fonseca, presidente da Associação dos deficientes motores de Sergipe,  Francisco Navarro, diretor de Planejamento e Sistemas da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito, Gilton Feitosa, promotor de Justiça do Ministério Público Estadual, e Adenilde Gama, coordenadora da Assessoria Técnica da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), além do mediador e diretor de Jornalismo do  Cinform, Jozailto Lima.


O primeiro a falar, Lucas Aribé destacou que a falta de acessibilidade vai das barreiras arquitetônicas à falta de educação e preparo da sociedade. "As grandes barreiras são a intolerância e preconceito. É preciso tratar a pessoa com deficiência com respeito e enxergar que ela tem direitos iguais e capacidade de trabalho, o que muita gente duvida", disse Aribé, que ainda destacou que o mercado de trabalho para as pessoas com deficiência acaba sendo excludente, assim como muitas escolas.


Atual situação
A organização do evento passou fotos com calçadas e ruas de Aracaju que são completamente o oposto do que é correto no sentido da acessibilidade. Luiz Durval, presidente da Emurb, disse que o poder público está melhorando no sentido de resolver a atual situação. "Não sou de dourar a pílula, mas vejo Aracaju em um processo de transição, onde há ainda resistência por parte da população", afirmou.  Mesma opinião do promotor Gilton Feitosa. "A cidade caminha devagar, mas não está parada nesse tema. Há uma resistência cultural e estrutural. Isso é novo, transformador. Tudo que é novo, gera conflito", disse.


Lucas Aribé aproveitou para citar diversas situações que ocorrem diariamente com pessoas com deficiência. "Não temos uma cidade acessível, nem mesmo prédios públicos, que seria uma obrigação. Na Câmara de Vereadores mesmo só houve mudanças após a minha eleição e mesmo assim é falho. Fizemos uma sessão especial em que um cadeirante, que deveria subir para ocupar a Tribuna, não pode fazer porque não havia acessibilidade no plenário", destacou.


Representando o Instituto Iluminar, Ana de Fátima Aribé lembrou que a mesma discussão existe há anos e a  melhora ainda é pequena diante da necessidade. "Participo de debates como esse há quase 30 anos e vejo que sempre discutimos as mesmas coisas. É importante debater, mas temos que avançar, proporcionar a acessibilidade verdadeira em todos os sentidos", disse.


Após quase duas horas de debate, o Cinform Convida foi encerrado e os convidados participaram de um happy hour no terraço do semanário.

 

Com informações do Cinform