Data de Publicação: 18 de Fevereiro de 2016
No primeiro dia de pronunciamentos na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), realizado na manhã desta quarta-feira, 17, o vereador Lucas Aribé (PSB), líder do partido, criticou mais uma vez o prefeito da capital sergipana, João Alves Filho (DEM), lamentando a aprovação em 23 de dezembro do ano passado, de um pedido de empréstimo referente ao ´Programa de Requalificação da Zona Oeste de Aracaju - Construindo para o Futuro´ junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, no valor correspondente a U$$ 75 milhões e 500 dólares, que de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (Artigo 38, § IV, alínea b), é ilegal.
O parlamentar afirma ainda, que este é um programa fantasma e que nunca foi apresentado na Câmara de Vereadores, e foi solicitado diversas vezes para a bancada da situação apresentar, o que até o presente momento não aconteceu. Eu como representante do povo, afirmo com tranquilidade que esse é um programa fantasma. Foi alertado nesta casa, mas acredito que esqueceram que em ano eleitoral não se pode adquirir empréstimo com o Banco Internacional. Aqui é assim, tudo que o prefeito envia para cá, tem que ser aprovado e a bancada aprova, afirma o vereador.
Ainda de acordo com o vereador, o prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM), está tentando, desde 2013, conseguir recursos para a Perimetral Oeste e depois transformaram em ´Requalificação da Zona Oeste - Construindo para o Futuro’. Já foram votados quatro projetos e até o momento nenhum foi colocado em prática. O que a gente percebe é que há muita falácia, muita enganação, completa o parlamentar.
Lucas Aribé comenta também sobre uma das promessas de campanha do prefeito para melhoria do transporte da capital. Outra enganação é o Transporte Rápido de Ônibus - BRT que o prefeito afirma que só cego não vê, e isso é uma agressão às pessoas com deficiência visual e também aos mais de 600 mil habitantes da capital. Eu mesmo já marquei uma cirurgia para ver se eu enxergo. Eu digo a que falácia essa gestão tem e vários porta-vozes que sobem na tribuna para dizer o que não existe e tentar defender o indefensável, finaliza.