Aprender o sistema Braille e dessa forma auxiliar da maneira correta às pessoas com deficiência visual. Foram esses os principais objetivos dos 15 alunos que fizeram a oficina para conhecimento do código Braille promovida pelo Instituto Lucas e Mariana Aribé de Acessibilidade para a Inclusão Social de Pessoas com Deficiência, o Iluminar, em parceria com a direção da Biblioteca Pública Municipal Clodomir Silva.

Ministrada pelo vereador Lucas Aribé (PSB), que trabalha com a alfabetização em Braille há muitos anos e é sócio fundador do Iluminar, a oficina está sendo realizada na sede da biblioteca em dois módulos. O primeiro, que se trata do módulo básico, teve início na terça-feira, 2, e segue até a sexta-feira, 5. “A ideia é oferecer aos colaboradores desta e de outras bibliotecas noções básicas do sistema como o alfabeto, os números, os símbolos de pontuação, para facilitar a leitura e escrita em Braille. Dessa forma, acredito que podemos capacitar para o atendimento aos usuários com deficiência visual”, disse Lucas Aribé.

A abertura da oficina contou com a presença da secretária Especial Adjunta da Cultura, a professora Aglaé Fontes, que elogiou a iniciativa. “A realização dessa oficina merece os parabéns, pois visa a inclusão social das pessoas com deficiência. Dar condições de acesso a essas pessoas é uma obrigação e a oficina vai capacitar esses profissionais”, afirmou.

Segundo a presidente do instituto Iluminar, Ana de Fátima Alves, a Biblioteca Clodomir Silva foi escolhida pela receptividade da direção da entidade e pela necessidade existente no local. “Atendemos a uma demanda expressa em visita à biblioteca este ano. Queremos não apenas divulgar, mas também treinar vários segmentos do mercado de maneira adequada a se relacionar com as pessoas com deficiência visual”, afirma

Dinâmicas e inteiração

A oficina começou com uma dinâmica para uma melhor inteiração da turma. “Fizemos uma dinâmica para que as pessoas se sentissem mais à vontade e surtiu o efeito desejado”, explicou Aribé. Logo depois, o primeiro conteúdo da oficina foram algumas letras do alfabeto. Além da explanação do facilitador, foram realizados exercícios para o melhor aprendizado.

A bibliotecária Luciene Amaral era uma das mais interessadas da turma e ela tinha uma razão especial: é a responsável pelo setor Braille da Clodomir Silva. “Achei fantástica essa primeira aula. Acho que além de ensinar, a oficina vai nos ajudar na divulgação do setor aqui da biblioteca”, disse. Opinião compartilhada pela diretora da instituição, Fátima Goes. “A ideia de fazer a oficina surgiu com uma visita de Lucas Aribé às nossas instalações. Ele disponibilizou o serviço do Iluminar e ainda, como vereador, fez uma indicação para a climatização da nossa sede. Duas das nossas maiores demandas. A indicação já está na Secretaria Especial de Cultura e vamos aguardar. Já a oficina, está sendo realizada com muito sucesso”, destacou.