Dia a Dia

Casa Curta-SE promove acessibilidade com Cinema Inclusivo

Data de Publicação: 23 de Novembro de 2015

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Em parceria com o mandato do vereador Lucas Aribé (PSB), a Casa Curta-SE realizou nesta quinta (19), no Cine Vitória, uma sessão de Cinema Inclusivo. Os filmes exibidos com audiodescrição foram assistidos com lotação máxima da sala, reunindo estudantes de escolas das redes municipal e estadual, bem como do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento a Pessoas com Deficiência (CAP).

Segundo Deise Rocha, produtora executiva do festival Curta-SE, já são 15 anos de evento e a cada ano procura abranger um número maior de pessoas.“É de extrema importância esse processo de democratização. O Curta-SE é para todos os públicos. E a gente tem esse processo de causa abraçada da acessibilidade, juntamente em parceria com Lucas Aribé”, afirma a produtora.

Para Joana d’Arc Meireles, coordenadora do CAP, o Cinema Inclusivo é importante por contribuir para um melhor acesso à cultura. “É um momento ímpar, já que a gente tem pouca oportunidade de trazer nossos alunos para um filme com áudiodescrição. Não é algo que eles consigam fazer comumente nos cinemas da cidade, então surge essa oportunidade e é imprescindível estarmos aqui. Uma felicidade para os alunos”, comenta Meireles.

A coordenadora comenta que já tinha levado os alunos em outros momentos ao Cinema Inclusivo. “Não é a primeira vez, mas hoje eu estou trazendo um aluno que nunca teve essa oportunidade. Expliquei pra ele o que ia acontecer e ele ligou para mim nervoso, querendo saber se iria acontecer mesmo”, conta a coordenadora ao se referir ao aluno Marcelo, que tem 40 anos e nunca esteve em um cinema.

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O vereador Lucas Aribé esteve presente e acompanhou de perto a sessão no Cine Vitória. “Desde 2013, na primeira edição da Semana Aracaju Acessível, nós iniciamos essa parceria com o Curta-SE para a promoção dessas sessões de Cinema Inclusivo. É bom lembrar que temos uma lei municipal que determina que os cinemas ofereçam sessões com audiodescrição, com legendas e Libras. Essa lei ainda não é cumprida e a gente fica feliz em contar com essa parceria, de poder trazer às pessoas com deficiência e seus amigos e colegas para ver como funciona uma sessão acessível”, pontua o parlamentar.

João Paulo Freire

Estudante de Jornalismo/Unit