Data de Publicação: 23 de Novembro de 2015
Segundo Deise Rocha, produtora executiva do festival Curta-SE, já são 15 anos de evento e a cada ano procura abranger um número maior de pessoas.“É de extrema importância esse processo de democratização. O Curta-SE é para todos os públicos. E a gente tem esse processo de causa abraçada da acessibilidade, juntamente em parceria com Lucas Aribé”, afirma a produtora.
Para Joana d’Arc Meireles, coordenadora do CAP, o Cinema Inclusivo é importante por contribuir para um melhor acesso à cultura. “É um momento ímpar, já que a gente tem pouca oportunidade de trazer nossos alunos para um filme com áudiodescrição. Não é algo que eles consigam fazer comumente nos cinemas da cidade, então surge essa oportunidade e é imprescindível estarmos aqui. Uma felicidade para os alunos”, comenta Meireles.
A coordenadora comenta que já tinha levado os alunos em outros momentos ao Cinema Inclusivo. “Não é a primeira vez, mas hoje eu estou trazendo um aluno que nunca teve essa oportunidade. Expliquei pra ele o que ia acontecer e ele ligou para mim nervoso, querendo saber se iria acontecer mesmo”, conta a coordenadora ao se referir ao aluno Marcelo, que tem 40 anos e nunca esteve em um cinema.
João Paulo Freire
Estudante de Jornalismo/Unit