O vereador Lucas Aribé (PSB) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), no pequeno expediente, para falar sobre o tema Mobilidade Urbana na capital. “Na terça debatemos muito a questão do transporte público em Aracaju. Falou-se que a emenda do deputado Zezinho Guimarães (PMDB) traria um prejuízo à Prefeitura de Aracaju. Precisamos entender o que diz a emenda: as empresas que participarem do consórcio, do processo licitatório, e se sentirem prejudicadas nos resultados poderiam entrar na justiça”, informa o líder da bancada do PSB na Casa.

Segundo o vereador, o próprio autor da emenda pontuou amplamente na imprensa seu posicionamento. “Não sou do PMDB, não sou defensor de Zezinho. Eu defendo a verdade. Quero crer que o autor não está mentindo e também quero crer que ele não teria tal irresponsabilidade de prejudicar, por questões políticas, a Prefeitura de Aracaju. A emenda não é contra a Prefeitura ou para que a administração municipal pague algo. Sugiro que os colegas do PMDB falem pela liderança. Estou repercutindo o que eu ouvi”, destaca Aribé.

Outro ponto levantado pelo parlamentar no que tange ao assunto mobilidade urbana foi o BRT - Bus Rapid Transit ou Transporte Rápido por Ônibus. O sistema foi criado em 1974 pelo arquiteto e na ocasião prefeito de Curitiba, Jaime Lerner. As mudanças transformaram a capital em uma cidade de referência urbana. “Eu vou aguarda ansiosamente que o Projeto do BRT venha acontecer em Aracaju, mas observo que é um sistema caro para a realidade de Aracaju. Vivemos um momento muito difícil, com recursos escassos. A dificuldade de obter recursos do Governo Federal é grande e a máquina pública do município não tem condições de bancar isso”, revela Lucas Aribé.

Ainda segundo o vereador, a população sofre no trânsito, espera pela promessa da avenida Perimetral, pelos corredores de ônibus e outros. “Acho que a população não deve esperar para já o BRT. Podem ser feitas algumas melhorias no transporte público, na mobilidade urbana e espero que sejam feitas. Bom lembrar que trocar ônibus não significa melhorar a mobilidade urbana na cidade”, destaca.