Segundo o vereador, não há a autonomia esperada pela população por parte dos vereadores de Situação na Câmara. “Se um Projeto é correto e benéfico à população, OK, aprovemos. Se não for, mesmo sendo de um grupo aliado, deve ser rejeitado. Vejamos o exemplo do IPTU. É preciso agir com coerência e a favor do povo”, clamou Lucas Aribé, destacando também a pressa na aprovação dos Projetos encaminhados pelo Executivo.

As discussões iniciaram quando Lucas Aribé comentou que estava surpreso com um veto do Executivo ao Projeto de Lei dos vereadores pastor Roberto Morais (SD) e Jailton Santana (PSC) para alterar a nomenclatura dos agentes de mobilidade urbana. “O veto não foi votado ainda e já se encontra nesta Casa, já foi lido no Expediente e agora temos outro Projeto de autoria do Executivo com o mesmo teor? É um desrespeito a esta Casa e à população. Volto a repetir: O Executivo precisa respeitar a tramitação dos Projetos”, informou o parlamentar.

Cargos em Comissão

O vereador Lucas Aribé comentou um pedido feito pelo presidente Vinícius Porto (DEM) na terça(29), na Câmara. Naquela ocasião, Porto solicitou: “Agora, os que ficarem desempregados poderão procurar a Oposição que deve ter uma alternativa”. Lucas Aribé reafirmou sua identidade política. “Eu não faço este tipo de política. Eu sou um vereador de Oposição nesta Casa, mas não sou nenhum Balcão de Emprego. Respeite a Oposição. Agora a gente vai arranjar emprego para a turma que o prefeito colocou na PMA? João Alves Filho encheu a Prefeitura de cargos e agora tem que demitir? Aí vem procurar a Oposição? Presidente, como um vereador sobe à tribuna da Câmara para falar um absurdo deste?”, destacou o líder da bancada do PSB na Casa.

Por Waneska Cipriano   |   Fotos: Acrísio Siqueira