Data de Publicação: 30 de Setembro de 2015
Um dos paradigmas da sociedade é a acessibilidade no mercado de trabalho ser vista como um favor, o que segundo Rafael Faria Giguer, auditor Fiscal do MTE/RS e um dos palestrantes do Seminário, é uma visão errada. A inclusão é um direito de todo cidadão. “É direito humano fundamental da pessoa com deficiência a acessibilidade em um concurso. O concurso deve dar toda a garantia para a pessoa com deficiência para que tenha igualdade de oportunidade para concorrer com as demais pessoas”, afirmou o palestrante.
Além da dificuldade de inclusão das pessoas com deficiência em mercados já consolidados, há também o obstáculo de começar a empreender. Para isso, Nelson Júnior, diretor Geral do Supereficiente Acessibilidade Libras e Braille e palestrante, demonstra exemplos de como é possível trabalhar com o empreendedorismo. “O objetivo é mostrar à pessoa com deficiência que, se ela pode trabalhar, ela também pode empreender”, explicou Júnior.
Todas as palestras do Seminário tiveram o intuito de facilitar o entendimento de como funciona a acessibilidade no mercado de trabalho. “Acredito que tudo isso é de grande relevância. As pessoas que participaram do Seminário tiveram a oportunidade de aprofundar os conhecimentos e de criar expectativas de um país que se preocupa com a inclusão social”, afirmou o vereador Lucas Aribé (PSB).
Ocorreram também, no turno da tarde, ´Reflexões sobre práticas atitudinais, arquitetônicas e tecnológicas que ajudam a superar as barreiras do cotidiano no ambiente laboral´, com Ana Lúcia de Melo, chefe do Departamento de Projetos da Emurb e Clarissa Andrade Carvalho, professora da Universidade Federal de Sergipe e representante do Fórum Estadual de Inserção de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho, bem como ´A impressora 3D - acessibilidade e autonomia´, com o palestrante Nelson Júnior.
Por João Paulo (estudante de Jornalismo/Unit)
Edição: Waneska Cipriano