Data de Publicação: 22 de Setembro de 2015
O parlamentar informou também que, no mês de maio, foi distribuído um panfleto aos presentes, mas a Prefeitura desde então tem reafirmado seu esquecimento para com as pessoas cegas. “Eu tenho a árdua missão de abrir caminhos e vou continuar cobrando isso incansavelmente. Esta é minha principal missão. Bem verdade que a Prefeitura colocou os intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras), mas é preciso tornar as informações acessíveis a todos”, revelou o vereador.
Este protesto, destacou o líder da bancada do PSB na Casa, foi feito durante a Quarta Etapa, mas será repetido quantas vezes necessárias for na CMA. “Prefeitura de Municipal de Aracaju, respeite as pessoas com deficiência. Quem faz política de verdade não mente. PMA, diga então a verdade: ´Não quisemos fazer o panfleto acessível´. Desde o mês de maio? E agora o Projeto de Lei? É um desrespeito”, pontuou o vereador.
Taxistas
A convite da Diretoria do Sindicato dos Taxistas, o vereador Lucas Aribé falará na noite desta terça, na sede da entidade, sobre o Projeto 59/2015, que se encontra em terceira discussão na Câmara. “Colocar uma placa em braile no táxi é fundamental à pessoa com deficiência e tem um custo baixo para o taxista [R$ 30]. Tem que se pensar na importância do Projeto e que o taxista passará a atender um novo público, o que também é comercialmente interessante”, lembrou Aribé.
Ainda na tribuna, o vereador lamentou mais uma vez o comentário feito pelo vereador Jailton Santana (PSC) na semana passada. “Vereador, lamento teu comentário e o desrespeito que teve comigo. Vir à Tribuna perguntar se eu iria pagar uma placa de R$ 30 em braile? No afã de defender a categoria o colega se perdeu. Esta placa em braile não vai quebrar nenhum taxista. Não precisamos agredir o colega para defender nossos pensamentos. Penso que agressão não deve haver nesta Casa e nem em lugar nenhum”, garantiu o parlamentar.
O vereador Lucas Aribé falou ainda sobre o Projeto do táxi adaptado. “A Comissão de Justiça rejeitou este Projeto afirmando, de forma equivocada, que o mesmo geraria gastos ao município. Isso não é verdade e é uma discriminação das pessoas com deficiência. Devemos lembrar que o serviço de táxi é uma concessão pública. Eu nunca vou votar contra os taxistas”, afirmou Aribé.